terça-feira, maio 31, 2011


Consequências da Guerra Mundial

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  • 11 milhões de mortos (destes, 8 milhões eram combatentes).
  • Fim dos impérios Russo, Austro-Húngaro, Alemão e Otomano.
  • Surgimento de novos Estados europeus:
    Do desmembramento do Império Austro-Húngaro: Áustria, Hungria, Checoslováquia e Iugoslávia (nome oficial da “Grande Sérvia”, criado em 1931).
    Do desmembramento do Império Russo:
    URSS, Finlândia, Polônia, Lituânia, Letônia e Estônia.
  • Crise econômica generalizada, com especial gravidade na URSS, Itália e Alemanha.
  • Surgimento dos regimes totalitários, tanto de esquerda (comunismo) como de direita (fascismo).
  • Ascensão dos EUA à posição de maior potência mundial.
  • Criação da Sociedade das Nações ou Liga das Nações – um dos poucos itens dos “14 Pontos” que foram aproveitados.
  • Existência de minorias étnicas com tendência separatista em vários países da Europa Central e Oriental, criando graves focos de tensão.

Fatores gerais

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  • Disputa dos mercados internacionais pelos países industrializados, que não conseguiam mais escoar toda a produção de suas fábricas. Tal concorrência era particularmente acirrada entre a Grã-Bretanha e a Alemanha.
  • Atritos entre as grandes potências devido a questões coloniais. Alemanha, Itália e Japão participaram com atraso da corrida neocolonialista e estavam insatisfeitos com as poucas colônias que haviam adquirido.
  • Exacerbação dos nacionalismos europeus, manipulados pelos respectivos governos como um meio de obter a adesão popular à causa da guerra. Há que considerar ainda o nacionalismo das populações que se encontravam sob o jugo do Império Austro-Húngaro ou do Império Russo e ansiavam pela independência.

Fatores específicos

  • A França alimentava em relação à Alemanha um forte sentimento de revanchismo, por causa da humilhante derrota sofrida na Guerra Franco-Prussiana de 1870-71, e desejava recuperar a região da Alsácia-Lorena, perdida para os alemães naquele conflito.
  • A Itália, cujo processo de unificação política ocorrera no século XIX, desejava incorporar as cidades “irredentas” (não-redimidas) de Trento e Trieste, que continuavam em poder da Áustria-Hungria.
  • O Reino da Sérvia aspirava à formação de uma Grande Sérvia; para tanto, pretendia anexar o vizinho Reino do Montenegro e as regiões da Bósnia-Herzegovina, Croácia e Eslovênia, pertencentes ao Império Austro-Húngaro. As ambições sérvias eram respaldadas pela Rússia, desejosa de consolidar sua influência nos Bálcãs para ter acesso ao Mar Mediterrâneo.
  • O decadente Império Otomano (Turquia), apelidado O Homem Doente da Europa, vinha sofrendo uma dupla pressão: da Rússia, que tencionava apossar-se dos estreitos do Bósforo e dos Dardanelos, e da Grã-Bretanha, que desejava libertar as populações árabes do domínio turco, a fim de poder explorar o petróleo do Oriente Médio. Tal situação levou o governo otomano a se aproximar da Alemanha, em busca de ajuda técnica e militar.


O começo da guerra no Pacífico

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O Japão decidiu apoderar-se do petróleo e demais recursos do Sudeste Asiático e suas ilhas, mas sabia que essas ações desencadeariam uma guerra contra os Estados Unidos. Sua maior preocupação era a frota norte-americana do Pacífico, estabelecida em Pearl Harbor (Havaí). Em 7 de dezembro de 1941 as aeronaves japonesas transportadas em porta-aviões bombardearam essa base naval. Os Estados Unidos entraram na guerra contra o Japão em 8 de dezembro e a Alemanha e a Itália declararam guerra aos Estados Unidos três dias depois. 


curiosidades sobre a guerra mundial

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* Novos armamentos surgiram com a Guerra como a metralhadora;

* Novas técnicas de combate também foram empregadas como o uso das trincheiras - valas cavadas nos campos de combate onde se posicionavam os soldados e que melhor os protegiam dos tiros constantes;
 
* O Brasil participou indiretamente da Guerra com o envio de remédios e alimentos aos combatentes;
 
* A Rússia se retirou da Guerra em 1917 pois nesse ano viveu um conflito interno - a Revolução Russa;
 
* Os soldados achavam que o conflito duraria pouco, mas se enganaram. Eles pensavam que estariam de volta no natal do mesmo ano (1914)!

* Hitler lutou ao lado dos alemãs e acabou preso. Na cadeia escreveu o livro "Mein Kampf" - Minha Luta - onde defendia a existência da raça ariana;

* Cerca de 13 milhões foram mortos e 20 milhões foram feridos;

* A 1ª Guerra foi anunciada como " Guerra para terminar com as guerras". Vinte e um anos depois surgia a 2ª Guerra

Antecedentes

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  Vários problemas atingiam as principais nações européias no início do século XX. O século anterior havia deixado feridas difíceis de curar. Alguns países estavam extremamente descontentes com a partilha da Ásia e da África, ocorrida no final do século XIX. Alemanha e Itália, por exemplo, haviam ficado de fora no processo neocolonial. Enquanto isso, França e Inglaterra podiam explorar diversas colônias, ricas em matérias-primas e com um grande mercado consumidor. A insatisfação da Itália e da Alemanha, neste contexto, pode ser considerada uma das causas da Grande Guerra.Vale lembrar também que no início do século XX havia uma forte concorrência comercial entre os países europeus, principalmente na disputa pelos mercados consumidores. Esta concorrência gerou vários conflitos de interesses entre as nações. Ao mesmo tempo, os países estavam empenhados numa rápida corrida armamentista, já como uma maneira de se protegerem, ou atacarem, no futuro próximo. Esta corrida bélica gerava um clima de apreensão e medo entre os países, onde um tentava se armar mais do que o outro.Existia também, entre duas nações poderosas da época, uma rivalidade muito grande. A França havia perdido, no final do século XIX, a região da Alsácia-Lorena para a Alemanha, durante a Guerra Franco Prussiana.O revanchismo francês estava no ar, e os franceses esperando uma oportunidade para retomar a rica região perdida.O pan-germanismo e o pan-eslavismo também influenciou e aumentou o estado de alerta na Europa. Havia uma forte vontade nacionalista dos germânicos em unir, em apenas uma nação, todos os países de origem germânica. O mesmo acontecia com os países eslavos.

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Do ponto de vista da burguesia dos grandes países industrializados, o planeta experimentava um tempo de progresso econômico e tecnológico. Confiantes de que a civilização atingira o ápice de suas potencialidades, os países ricos viviam a simples expectativa de disseminar seus paradigmas às nações menos desenvolvidas. Entretanto, todo esse otimismo encobria um sério conjunto de tensões.

Com o passar do tempo, a relação entre os maiores países industrializados se transformou em uma relação marcada pelo signo da disputa e da tensão. Nações como Itália, Alemanha e Japão, promoveram a modernização de suas economias. Com isso, a concorrência pelos territórios imperialistas acabava se acirrando a cada dia. Orientados pela lógica do lucro capitalista, as potências industriais disputavam cada palmo das matérias-primas e dos mercados consumidores mundiais.

Um dos primeiros sinais dessa vindoura crise se deu por meio de uma intensa corrida armamentista. Preocupados em manter e conquistar territórios, os países europeus investiam em uma pesada tecnologia de guerra e empreendia meios para engrossar as fileiras de seus exércitos. Nesse último aspecto, vale lembrar que a ideologia nacionalista alimentava um sentimento utópico de superioridade que abalava o bom entendimento entre as nações.

Outra importante experiência ligada a esse clima de rivalidade pôde ser observada com o desenvolvimento da chamada “política de alianças”. Através da assinatura de acordos político-militares, os países europeus se dividiram nos futuros blocos políticos que conduziriam a Primeira Guerra Mundial. Por fim, o Velho Mundo estava dividido entre a Tríplice Aliança – formada por Alemanha, Império Austro-Húngaro e Itália – e a Tríplice Entente – composta por Rússia, França e Inglaterra.

Mediante esse contexto, tínhamos formado o terrível “barril de pólvora” que explodiria com o início da guerra em 1914. Utilizando da disputa política pela região dos Bálcãs, a Europa detonou um conflito que inaugurava o temível poder de metralhadoras, submarinos, tanques, aviões e gases venenosos. Ao longo de quatro anos, a destruição e morte de milhares impuseram a revisão do antigo paradigma que lançava o mundo europeu como um modelo a ser seguido.

As crises Anteriores Á Guerra

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   Dentre as sucessivas crises do inicio do século XX, que levaram as nações europeias à beira da guerra, vamos destacar a Questão Marroquina e a Questão Balcânica.


   - A Questão Marroquina
 
   Em 1904, a França e a Inglaterra haviam chegado a um acordo quanto a seus interesses no norte da África: a Inglaterra assumiria o controle do Egito em troca do apoio á França para dominar o Marrocos. No entanto, a Alemanha se sentiu prejudicada e estimulou a autonomia do território marroquino, embora sob sua infuência economica. O ponto culminante da crise ocorreu em 1905, quando o kaiser Guilherme II visitou a cidade de Tânger e prometeu proteção militar ao Marrocos, desde que o país praticasse o livre-comércio com todas as potências.
   A Confererência de Algeciras, em 1906, resolveu temporariamente a questão, com a garantia de direitos aos alemães e franceses naquele território. Todavia, o foco de tensão continuou existindo, e novas crises foram desencadeadas em 1908 e 1911, mesmo depois que a França cedeu o congo francês à Alemanha, em troca de os alemães abandonarem suas pretensões em relação ao Marrocos.


  - A Questão Balcânica

    A crise doas Bálcãs tem suas origens na desagregação do Imperio Turco e no surgimento de novos países na região, como Sérvia, Grécia, Romênia e Bulgária. Já apontamos que, pelo pan-eslavismo, a Rússia entrava em choque com interesses austríacos. Os alemães, ao projetarem a ferrovia Berlim Bagdá, aproximavam-se dos turcos e ameaçavam a influência russa no Oriente Média, aumentando ainda mais as tensões na região.
    Em 1912, uma aliança de países balcânicos declarou guerra contra o Império Turco, ocorrendo, todavia, uma disputa entre esses países sobre a partilha dos terrotórios conquistados. Em 1913, a Bulgária - com apoio austríaco - atacou a Sérvia, mas foi derrotada pela coligação desta com Montenegro, Romênia e Grécia. Disso se aproveitaram os povos da Bósnia-Herzegovina, que se rebelaram contra o domínio austríaco.
   A Sérvia, com respaldo russo, apoiou então os movimentos nacionalistas eslavos dentro do Império Austríaco. Em 1914, o arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do troco austríaco, viajou para a cidade de Saravejo, na Bósnia, onde iria anunciar a criação de uma monarquia, planejaram um atentado contra Ferdinando, por meio de uma organização secreta nacionalista, a Mão Negra, e, em 28 de junho de 1914, o estande sérvia Gravilo Princip assassinou a tiros o arquiduque e sua esposa.
   Em represália, a Áustria lançou um agressivo ultimato á Sérvia, axigindo, dentre outras coisas, a eliminação, com a paticipação austriaca, de todas as organizações nacionalistas dentro do país. Era um pretexto para a guerra entre os dois países, declarada no 1° de agosto de 1914. A partir daí, o sistema europeu de alianças foi acionado, com a Rússia declarando seu apoio á Sérvia, e a Alemanha apoiando a Áustria. Franceses e ingleses, pouco depois, declarada pela diplomacia secreta de antes da guerra, afirmava sua neutralidade.

A Rússia e a Primeira Guerra Mundial

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   A Rússia participou da guerra ao lado da França e da Inglaterra, fazendo parte da tríplice Entente. Esperava-se uma guerra rápida e uma vitória que trouxesse vantagens para o país, ou seja, a ampliação de sua área de influência nos Bálcãs e livre acesso ao Mediterrâneo. Entretanto, o conflito prolongou-se, com o advento da sangrenta guerra de trincheiras.
   Em comparação com o exército alemão, o exército alemão, o exército russo era maltreinado, mal-equipado e malcomandado e, por isso, passou a sofrer derrotas seguidas. A Alemanha foi tomando o território russo, provocando rendições e deserções russas em massa. A convocação de milhões de soldados para a guerra, as derrotas militares e a desorganização econômica levaram a fome a diversas partes da Rússia.
  Assim, as já existentes tensões sociais foram aumentadas pela guerra e, no final de 1916, o país estava á beira da revolução

segunda-feira, maio 30, 2011


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Os homens da época, mesmo às vésperas do conflito, não acreditavam na possibilidade de uma guerra generalizada. No máximo, levantavam a possibilidade de uma guerra rápida e localizada nos moldes das ocorridas no século XIX. 
Mas o longo período de relativa paz mantida desde o fim das guerras napoleônicas e o “equilíbrio europeu” estabelecido no Congresso de Viena em 1815 terminavam.
A Europa não mais brilhava sobre o mundo. Ofuscada pelos esforços de guerra, seu declínio era inevitável. Os problemas sociais e econômicos agravaram-se: a classe média se pauperizava e a pressão operária aumentava. Em meio à guerra, a Revolução Socialista explodira na Rússia, e, agora, representava uma ameaça para a Europa.








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         A Primeira Guerra Mundial (também conhecida como Grande Guerra) foi um conflito bélico mundial ocorrido entre 28 de julho de 1914 e 11 de novembro de 1918.
A guerra ocorreu entre a Tríplice Entente ,liderada pelo Império Britânico que derrotou a coligação formada pelas Potências centrais liderada pelo Império Alemão,e causou o colapso de quatro impérios e mudou de forma radical o mapa geo-político da Europa e do Médio Oriente.
         No início da guerra (1914), a Reino de Itália era aliada dos Impérios Centrais na Tríplice Aliança, mas, considerando que a aliança tinha carácter defensivo (e a guerra havia sido declarada pela Áustria) e a Itália não havia sido preventivamente consultada sobre a declaração de guerra, o governo italiano afirmou não se sentir vinculado à aliança e que, portanto, permaneceria neutro. Mais tarde, as pressões diplomáticas da Grã-Bretanha e da França fizeram-na firmar em 26 de abril de 1915 um pacto secreto contra o aliado austríaco, chamado Pacto de Londres, no qual a Itália se empenharia a entrar em guerra decorrido um mês em troca de algumas conquistas territoriais que obtivesse ao fim da guerra: o Trentino, o Tirol Meridional,Trieste,Gorizia,Ístria (com exceção da cidade de Fiume), parte da Dalmácia, um protetorado sobre a Albânia, sobre algumas ilhas do Donecaneso e alguns territórios do Império Turco, além de uma expansão das colônias africanas, às custas da Alemanha (a Itália já possuía na África: a Líbia, a Somália e a Eritreia). O não-cumprimento das promessas feitas à Itália foi um dos fatores que a levaram a aliar-se ao Eixo na Segunda Guerra Mundial.
           Em 1917, a Rússia abandonou a guerra em razão do início da Revolução. No mesmo ano, os EUA, que até então só participavam na guerra como fornecedores, ao ver os seus investimentos em perigo, entram militarmente no conflito, mudando totalmente o destino da guerra e garantindo a vitória da Tríplice Entente.
           O apogeu, dialeticamanete, traz consigo germe da mudança. Esse germe eram as próprias contradições permanentes e fundamentais do Modo de Produção Capitalista: a miséria do proletariado em meio à abundância, as crises de superprodução, a frenética busca de mercados, os problemas sociais e econômicos
   

segunda-feira, maio 23, 2011


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Eu quero você para o exercito dos Estados Unidos cartaz usado para convocar os americanos a lutar 
na Primeira Guerra.



A Europa e seus novos países ao final da 1ª Guerra

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Alemanha derrotada, Itália vencedora, mas com graves problemas sociais e econômicos. Tudo isso cria um ambiente favorável à eclosão da II Guerra Mundial.

O Brasil na Primeira Guerra

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O presidente do Brasil, Venceslau Brás, declara guerra à Tríplice Aliança.  Ao seu lado, o ministro interino das Relações Exteriores Nilo Peçanha (em pé)  e o presidente de Minas Gerais, Delfim Moreira (sentado)

No dia 5 de abril de 1917, o vapor brasileiro "Paraná", que navegava de acordo com as exigências feitas a países neutros, foi torpedeado, supostamente por um submarino alemão. No dia 11 de abril o Brasil rompeu relações diplomáticas com os países do bloco liderado pela Alemanha. Em 20 de maio, o navio "Tijuca" foi torpedeado perto da costa francesa. Nos meses seguintes, o governo Brasileiro confiscou 42 navios alemães, austro-húngaros e turco-otomanos que estavam em portos brasileiros, como uma indenização de guerra. 
No dia 23 de outubro de 1917, o cargueiro nacional "Macau", um dos navios arrestados, foi torpedeado por um submarino alemão, perto da costa da Espanha, e seu comandante feito prisioneiro. Com a pressão popular contra a Alemanha, no dia 26 de outubro de 1917 o país declarou guerra aos Poderes Centrais.
A partir deste momento, por um lado, sob a liderança de políticos como Ruy Barbosa recrudesceram agitações de caráter nacionalista, com comícios exigindo a "imperiosa necessidade de se apoiar os Aliados com ações" para por fim ao conflito. Por outro lado, sindicalistas, anarquistas e intelectuais como Monteiro Lobato criticavam essa postura e a possibilidade de grande convocação militar, pois segundo estes, entre outros efeitos negativos isto desviava a atenção do país em relação a seus problemas internos.
Assim, devido a várias razões, de conflitos internos à falta de uma estrutura militar adequada, a participação militar do Brasil no conflito foi muito pequena; resumindo-se no envio ao front ocidental em 1918 de um grupo de aviadores do Exército e da Marinha que foram integrados à Força Aérea Real Britânica e de um corpo médico-militar, composto por oficiais e sargentos do exército que foram integrados ao exército francês, tendo seus membros tanto prestado serviços na retaguarda como participado de combates no front. A Marinha também enviou uma divisão naval com a incumbência de patrulhar a costa noroeste da África a partir de Dakar e o Mediterrâneo desde o estreito de Gibraltar, evitando a ação de submarinos inimigos.

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 O processo de unificação da Itália e da Alemanha está relacionada com a Primeira Guerra Mundial ao desenvolver o Nacionalismo e acentuar a rivalidade econômica na Europa.

Unificações do Século XIX

Itália

  • O líder foi Cavour;
  • Vai transformar a Itália em uma Monarquia Parlamentar;
  • 1870 - Nascimento do Estado Italiano.
Alemanha
  • O líder foi Bismarck;
  • Proclamação do II Reich - II Império - 1871.
As unificações italianas e alemã além do desenvolvimento do Nacionalismo provocam também um desequilíbrio político europeu, o desenvolvimento industrial e econômico alemão e italiano contribuem para aumentar as rivalidades econômicas que já existiam na Europa.

Unificações
  • Rivalidade Anglo-alemã - entre Inglaterra e Alemanha;
  • Revanchismo Francês.
Rivalidade Anglo-alemã

Após a unificação, o principal concorrente industrial e econômico da Inglaterra será a Alemanha.

Revanchismo Francês

A unificação alemã ocorreu após a Guerra Franco-Prussiana, uma guerra entre França e Alemanha, vencida pela Alemanha. A Alemanha impôs um tratado chamado Tratado de Frankfurt, e por esse tratado uma região francesa, a Alsácia-Lorena, é entregue à Alemanha como indenização, essa região era riquíssima em minérios de ferro. 

A partir daí, desenvolve-se na França um sentimento de revanche, o desenvolvimento de um Nacionalismo para se vingar da Alemanha. É nesse contexto que também vai se desenvolver os Sistemas Políticos de Alianças.

Sistemas de Alianças

Tríplice Aliança
  • Alemanha;
  • Áustria-Hungria;
  • Itália.
Tríplice Entente
  • Grã-Bretanha;
  • França;
  • Rússia.
Ao longo do desenvolvimento da guerra, essas alianças vão sofrer pequenas modificações.

1º Fase (1914)
  • Movimento - movimentação das tropas;
  • Plano Schlieffen - ataque alemão à França através da Bélgica, invasão da Béligica e depois a invasão da França;
  • Batalha do Marne - batalha onde os franceses detiveram os alemães.
2º Fase (1914/1917)
  • Guerra de Trincheiras - para marcar posições;
  • Inovações Bélicas - utilização da metralhadora, submarinos, aviões;
  • Batalha de Somme;
  • Batalha de Verdun.
3º Fase (1917/1918)
  • Movimento;
  • Entrada dos EUA - para salvar seus capitais investidos na Europa;
  • Saída da Rússia - em virtude da Revolução Bolshevick.
A partir de 1918 vamos ter o final da guerra e as suas principais consequencias.

Final da Guerra
  • Os 14 Pontos de Wilson - que podemos destacar a criação de uma liga das nações para garantir a paz mundial e a liberdade comercial;
  • O Tratado de Versalhes - imposto à Alemanha;
  • Novo Territórios.
Tratado de Versalhes

Vai provocar o desenvolvimento do Nacionalismo Alemão, é um tratado muito severo e que contribui para o desenvolvimento do Nacionalismo e um sentimento de revanchismo alemão, já uma causa da Segunda Guerra Mundial.

Novos Territórios

Após a Primeira Guerra Mundial surgiram vários países: Estônia, Letônia, Lituânia, Polônia, Tcheco-Eslováquia, Hungria e Iugoslávia. Se você visualizar o mapa, vai perceber que o surgimento desses países formaram uma espécie de corredor separando a Europa Ocidental da União Soviética.


Revolução Russa

Surgimento do Primeiro Estado Socialista da História.

Causas da Revolução
  • Industrialização Russa - modernização - século XIX;
  • Oposição ao Czarismo - Czar é o Imperador Russo;
  • Os Sovietes - conselho de trabalhadores - será o principal referencial de oposição ao Czar;
  • A Revolução de 1905;
  • A 1º Guerra Mundial.
Revolução de 1905

A revolta de 1905 é em decorrência da derrota russa para o Japão, com essa guerra aumenta o desemprego, aumenta a manifestação contra o Czar, manifestação duramente reprimida, o episódio conhecido por Domingo Sangrento. 

A 1º Guerra Mundial

A permanência da Rússia na Primeira Guerra só tende a aumentar essa crise econômica. Daí inicia-se o processo revolucionário, que podemos dividir em dois momentos:

Fevereiro - 1917
  • Fase Moderada
  • Líder - Kerenski;
  • Abdicação do Czar;
  • Caráter liberal-burguês;
  • Continuidade da guerra.
Esta continuidade na Primeira Guerra Mundial mantém a miséria, mantém a fome, na União Soviética, e é nesse contexto que Vladimir Lenin - Líder dos Bolchevichs, vai iniciar o segundo processo revolucionário. 

Teses de Abril - "Paz, terra e pão: todo poder aos sovietes" Lenin

Outubro - 1917
  • Fase Radical;
  • Medidas Socialistas;
  • Saída da Rússia da 1º Guerra;
  • Início da Guerra Civil.
Medidas Socialistas 

As primeiras medidas socialistas será a reforma agrária, estatização da economia, nacionalização dos bens e saída imediata da Rússia da Primeira Guerra Mundial.

A economia russa que já estava em crise, com a guerra civil a tendência é aumentar esta crise.Vladmir Lenin vai adotar um conjunto de reformas econômicas caracterizadas como NEP - Nova Economia Política, que é a mistura de medidas socialistas com medidas capitalistas, na visão do Lenin, um paço atrás para dar um salto à frente. Com a morte de Lênin, ocorre uma disputa pelo poder na União Soviética.
  • Trótski - revolução permanente - exportar a revolução socialista da União Soviética para a Europa;
  • Stálin - Socialismo num só país - primeiro fortalecer e consolidar o Socialismo na União Soviética e depois exportar .
A vitória vai caber a Stálin, que a partir da sua chegada ao poder ele vai burocratizar e transformar completamente esse Socialismo defendido e pregado por Vladimir Lênin. A partir de Stálin o Comunismo passa a se transformar num regime Totalitário de Esquerda.


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Causas da Primeira Guerra Mundial:- Partilha da África e Ásia (insatisfação da Itália e Alemanha que ficaram com territórios pequenos e desvalorizados)
- Concorrência econômica entre as potências européias e corrida armamentista
- Nacionalismos (pan-germanismo e pan-eslavismo) e rivalidades

Início da Guerra  Estopim (começo) : assassinato do príncipe do Império Austro-Hungaro Francisco Ferdinando
- A guerra espalha-se pela Europa e por outras nações do mundo
- Formação de Alianças: Entente (Inglaterra, França e Rússia) x Aliança ( Itália, Alemanha e Império Austro-Húngaro)
- Brasil participa ao lado da Tríplice Entente, enviando enfermeiros e medicamentos
- Guerra de Trincheiras

Novas Tecnologias de Guerra  
- A participação das Mulheres como o
perárias na indústria de armamentos
- Uso de aviões, submarinos e tanques de guerra.

O Fim da Guerra  - 1917 : entrada dos EUA e derrota da Tríplice Aliança ( Alemanha e Império Austro-Húngaro)
- O Tratado de Versalhes: imposições aos derrotados
- Resultado da Guerra : 10 milhões de mortos / cidades destruídas / Campos arrasados   

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Entre os anos de 1870 e 1914, o mundo vivia a euforia da chamada Belle Epóque (Bela Época). Do ponto de vista da burguesia dos grandes países industrializados, o planeta experimentava um tempo de progresso econômico e tecnológico. Confiantes de que a civilização atingira o ápice de suas potencialidades, os países ricos viviam a simples expectativa de disseminar seus paradigmas às nações menos desenvolvidas. Entretanto, todo esse otimismo encobria um sério conjunto de tensões.
Com o passar do tempo, a relação entre os maiores países industrializados se transformou em uma relação marcada pelo signo da disputa e da tensão. Nações como Itália, Alemanha e Japão, promoveram a modernização de suas economias. Com isso, a concorrência pelos territórios imperialistas acabava se acirrando a cada dia. Orientados pela lógica do lucro capitalista, as potências industriais disputavam cada palmo das matérias-primas e dos mercados consumidores mundiais.
Um dos primeiros sinais dessa vindoura crise se deu por meio de uma intensa corrida armamentista. Preocupados em manter e conquistar territórios, os países europeus investiam em uma pesada tecnologia de guerra e empreendia meios para engrossar as fileiras de seus exércitos. Nesse último aspecto, vale lembrar que a ideologia nacionalista alimentava um sentimento utópico de superioridade que abalava o bom entendimento entre as nações.
Outra importante experiência ligada a esse clima de rivalidade pôde ser observada com o desenvolvimento da chamada “política de alianças”. Através da assinatura de acordos político-militares, os países europeus se dividiram nos futuros blocos políticos que conduziriam a Primeira Guerra Mundial. Por fim, o Velho Mundo estava dividido entre a Tríplice Aliança – formada por Alemanha, Império Austro-Húngaro e Itália – e a Tríplice Entente – composta por Rússia, França e Inglaterra.
Mediante esse contexto, tínhamos formado o terrível “barril de pólvora” que explodiria com o início da guerra em 1914. Utilizando da disputa política pela região dos Bálcãs, a Europa detonou um conflito que inaugurava o temível poder de metralhadoras, submarinos, tanques, aviões e gases venenosos. Ao longo de quatro anos, a destruição e morte de milhares impuseram a revisão do antigo paradigma que lançava o mundo europeu como um modelo a ser seguido.

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Este conflito armado teve início em 1914 e só terminou em 1918. Foram 4 anos de batalhas travados em trincheiras e campos de guerra. A Primeira Guerra Mundial teve como causas problemas entre as nações européias, principalmente, de ordens econômicas e políticas. Foram aproximadamente 10 milhões de mortos, o triplo de feridos, campos arrasados e cidades destruídas.

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