O presidente do Brasil, Venceslau Brás, declara guerra à Tríplice Aliança. Ao seu lado, o ministro interino das Relações Exteriores Nilo Peçanha (em pé) e o presidente de Minas Gerais, Delfim Moreira (sentado)
No dia 23 de outubro de 1917, o cargueiro nacional "Macau", um dos navios arrestados, foi torpedeado por um submarino alemão, perto da costa da Espanha, e seu comandante feito prisioneiro. Com a pressão popular contra a Alemanha, no dia 26 de outubro de 1917 o país declarou guerra aos Poderes Centrais.
A partir deste momento, por um lado, sob a liderança de políticos como Ruy Barbosa recrudesceram agitações de caráter nacionalista, com comícios exigindo a "imperiosa necessidade de se apoiar os Aliados com ações" para por fim ao conflito. Por outro lado, sindicalistas, anarquistas e intelectuais como Monteiro Lobato criticavam essa postura e a possibilidade de grande convocação militar, pois segundo estes, entre outros efeitos negativos isto desviava a atenção do país em relação a seus problemas internos.
Assim, devido a várias razões, de conflitos internos à falta de uma estrutura militar adequada, a participação militar do Brasil no conflito foi muito pequena; resumindo-se no envio ao front ocidental em 1918 de um grupo de aviadores do Exército e da Marinha que foram integrados à Força Aérea Real Britânica e de um corpo médico-militar, composto por oficiais e sargentos do exército que foram integrados ao exército francês, tendo seus membros tanto prestado serviços na retaguarda como participado de combates no front. A Marinha também enviou uma divisão naval com a incumbência de patrulhar a costa noroeste da África a partir de Dakar e o Mediterrâneo desde o estreito de Gibraltar, evitando a ação de submarinos inimigos.
0 comentários:
Postar um comentário